sábado, 30 de abril de 2016

Mato Grosso

Informações Gerais 

Espécie: Hyphessobrycon eques 

O tetra Mato Grosso, também chamado de Tetra-serpae, é um peixe da família dos Characidae (Caracídeos). É agressivo com peixes lentos e de caudas grandes, passando grande parte do seu tempo correndo um atrás do outro e beliscando as barbatanas volumosas de outros peixes. São peixes pequenos e resistentes, e procuram marcar bem o seu território. Como características gerais, os peixes Mato Grosso têm a cor geral rosada com nadadeiras vermelhas. Suas cores ficam mais intensas quando bem alimentados com ração e alimentos vivos. A nadadeira dorsal é negra com margem branca; na anal encontramos extremidade ornada por fina mancha negra. Uma linha vertical negra lhe orna os flancos, por cima das nadadeiras peitorais.
A fêmea tem seu corpo menos colorido e maior do que o macho. Apresenta dimorfismo sexual, ou seja, diferenças não sexuais entre o macho e a fêmea, mas não são muito fáceis de identificar. O macho possui a nadadeira dorsal negra, já a fêmea não possui pigmentação na parte inferior. Quanto ao corpo, o macho tem forma retilínea e a fêmea, forma roliça. Esse peixe pode alcançar até os 5 cm de comprimento. De preferência, devemos mantê-los em cardumes (de pelo menos 6 indivíduos, mas não muito pois senão eles começam a atacar uns aos outros) e em aquários plantados. De modo geral, os tetras podem sobreviver por aproximadamente 7 anos.

Distribuição geográfica 

Sua espécie, na natureza, é distribuída na Bacia Amazônica e no Pantanal do Mato-Grosso.

Alimentação 

O Mato-Grosso é um peixe omnívoro, com tendência a carnívoro, alimentando-se de microvermes, larvas de mosquito e pequenos crustáceos.

Reprodução 

Mantenha o pH muito ácido, e use fibra de coco, turfa ou Black water extract (se vende em lojas de aquarismo) para acidificá-la e deixá-la cor de chá, como em seu ambiente natural. A temperatura não deve estar menos do que 26º. Use um aquecedor com termostato para atingir essa temperatura.
O aquário não pode ficar em local muito iluminado, e não pode haver muito movimento por perto. Coloque muitas plantas naturais, como musgo de java, samambaia d’água, Microsorum pteropus, etc. De preferência a plantas que sobrevivam em pouca luz. Mantenha só eles no aquário, sem nenhuma outra espécie de peixe junto. O musgo de java e um cascalho no fundo são importantes, pois os ovos são jogados na corrente pelas fêmeas, são fertilizados e caem no fundo do aquário. Se os ovos ficarem fora da vista de adultos é ainda melhor. Se puder, tenha mais exemplares: por serem peixes de cardume, quanto mais melhor. Utilize um aquário de pelo menos 50 litros, com ótima filtragem. Faça trocas de água de 30% semanais na mesmna temperatura e pH do aquário. Cuidado para não assustá-los na limpeza, mas não deixe o aquário sujar. Durante a reprodução, o macho nada em volta dos ovos, depositados na água pela fêmea, para fertilizá-los. O casal não cuida da prole, ou seja, não há o cuidado parental nessa espécie. Os ovos eclodem aproximadamente um dia após a liberação. 




Plati ( Platy)

Informações gerais 

Há duas espécies de Platis semelhantes, Xiphophorus maculatus e Xiphophorus variatus, que difere principalmente em relação à coloração e ao tamanho. Os platis mais encontrados são os vermelhos possuem o corpo achatado lateralmente e mais alto do que seus parentes próximos (poecilídios). Como são peixes pequenos e calmos você pode criar em um aquário não muito grande, comunitário ou não, com uma temperatura média de 24 graus, pH entre 7 e 7,4. É um peixe de água alcalina e pode viver cerca de 4 anos em aquários. É possível o platy cruzar com outros poecilídeos como o espada ou o molinésia, gerando filhotes híbridos. Como é comun nos poecilídeos sempre convivem de forma harmoniosa em aquários comunitários. O plati é uma das espécies de peixes ornamentais facilmente encontrado nas lojas. Pela alta fertilidade do peixe plati, é comum as fêmeas já estarem grávidas quando compradas nas lojas do ramo de aquariofilia. 

Habitat 

Os Platis Xiphophorus maculatus são originários de lagos e lagoas de planície da costa atlântica do México, Guatemala e Norte de Honduras. Já o Xiphophorus variatus, são encontrados no México, do Sul do Estado de Tamaulipas ao Norte do Estado de Veracruz. Na forma selvagem, o peixe apresenta coloração verde oliva, branca e preta. Os platis vivem em rios e riachos, lagos e lagoas com águas calmas na América Central. As águas são mais cristalinas em determinadas épocas do ano, e turvas com as cheias. Estes locais são de pouca profundidade com  fundos arenosos, os platis preferem áreas com vegetação e troncos submersos e algumas plantas onde gostam de se esconder, também sendo um ótimo refugio para os filhotes. 

Alimentação 

Como cuidar do peixe plati na alimentação: São peixes Onívoros.  Apreciam rações em flocos, spirulina e alimentos vivos. Uma boa referencia para a alimentação dos platis, é seguir o mesmo cardápio dos guppys. 


Reprodução 

A diferenciação entre  macho fêmea pode ser observada na nadadeira anal do macho, que sofre uma transformação e forma um tubo chamado gonopólio, por onde os espermatozóides são expelidos. Os platis atingem a maturidade sexual muito cedo, com 8 meses já têm uma atividade sexual normal. Como é comum aos ovovivíparos, os exemplares machos são sempre de menor tamanho, os machos medem em média 4cm, e as fêmeas 6 cm. O macho se acasala com a fêmea num único e rápido movimento, colocando nela seus espermatozóides através do gonopólio. Nos platis a fecundação é interna. 
 Podem ser feitos cruzamentos com varias cores, peixe plati com manchas pretas em vermelho sangue, dourado, azul, cinza ou preto. A fêmea irá gerar em seu interior de 10 a 150 filhotes, que nascem 4 semanas depois, medindo cerca de 7mm. O ideal é que temperatura da água esteja acima de 22 graus, assim os filhotes crescerão mais rápido e sobreviverão mais facilmente, uma boa medida é deixar a água verde (rica em algas). 
   A fêmea do peixe plati gravida armezena espermas por um perído de 8 a 15 meses. cerca de 4 semanas depois do nascimento dos filhotes a fêmea dará uma nova cria mesmo que não ocorra um novo cruzamento.  A cada 3 ou 4 semanas, os óvulos se formam na fêmea e são fecundados pelo esperma reservado no oviduto e os ovos fecundados transferem-se para o ovário. Assim que nascem, os alevinos irão procurar a superfície para encher de ar a bexiga natatória.

Paulistinha

O peixe Paulistinha (também conhecido como Peixe Zebra) é uma ótima opção para iniciantes no aquarismo. Possui temperamento pacífico e ao mesmo tempo extrema agilidade e alegria, sendo assim excelente para montar o primeiro aquário.  

 Informações gerais 

O paulistinha de nome científico Brachydanio rerio (ou simplesmente Danio rerio) é nativo dos rios da India e Bangladesh. Ele mede três centímetros de comprimento e possui listras claras e negras. Gostam de viver em cardumes na natureza, sendo melhor ter no mínimo 10 indivíduos da mesma espécie no aquário. Gostam de nadar próximos à superfície, e não são muito exigentes quanto ao aquário, podendo este ser com vegetação ou não. O pH deve estar em torno de 6,8 e 7, a  temperatura entre 23 e 28ºC. Apesar do Paulistinha ser rápido, evite colocar peixes grandes no mesmo aquário, pois eles não ultrapassam os 5cm. O aquário deve ser bem tampado pois são ótimos saltadores. Quanto ao dimorfismo sexual, as fêmeas são maiores do que os machos, e amadurecem antes a sua sexualidade. Elas tendem a ser maiores e com suas cores um pouco mais suaves. A cor no fundo do corpo das fêmeas é branco prateado, já os machos tem a cor amarelo ouro. O paulistinha recebeu esse nome devido às suas listras horizontais que lembram a bandeira paulista. É possível encontrar as variedades comum, ouro e red, ambas com nadadeiras comuns ou véus. 

Alimentação 

Os Paulistinhas são onívoros, e a alimentação desse ágil ciprinídeo pode conter praticamente de tudo: tubifex, larvas de mosquito, drosófilas, artêmia salina, dáfnias, infusórios, micro vermes, enquitréias, minhocas de jardim, patê, ração, entre outros. 

Reprodução

 A reprodução do paulistinha é relativamente difícil mas não impossível em cativeiros. Eu particularmente consegui a sua reprodução em um aquário de 50 litros. A temperatura da água deve estar entre 25 a 27º C. No fundo, uma camada de cascalho grosso (pedregulho de rio), que servirão para proteger os ovos, e evitar que sejam devorados pelos pais. O acasalamento acontece normalmente: a fêmea libera os ovos que são imediatamente fecundados pelo macho. Os ovos são depositados na camada de cascalho no fundo do aquário. Após a desova, o casal deve ser retirado do aquário. Dentro de aproximadamente 48 horas os ovos eclodem. Os filhotes de paulistinha nascem muito pequenos, e nos primeiros dias se alimentam do saco vitelínico, aí então podem ser alimentados com gema de ovo cozida, dáfnias, infusórios e náuplios de artêmia. Eu costumo capturá-los, e transportá-los para um aquário menor oferecendo a eles leite em pó. Por serem minúsculos, conseguem comer facilmente e assim crescem bem rápido.

Moreias

Moreias são peixes fascinantes e facilmente reconhecidos pela maioria das pessoas.  São animais fortes, resistentes a doenças e que costumam se adaptar bem ao cativeiro. Como nosso foco são os aquários caseiros os cuidados que mencionaremos a seguir são para as espécies menores que necessitam tanques de grande porte, como os encontrados em aquários públicos e zoológicos. As espécies menores podem ser mantidas em aquário de 280 litros, já as maiores precisam de aquários de pelo menos 500L.
 Tamanho e formato do aquário
Por possuírem um corpo alongado a largura e o comprimento do aquário são tão importantes quanto o volume do mesmo. Embora as moreias sejam animais relativamente sedentários é importante que elas tenha espaço para nadar, por isso o comprimento do aquário deve ser suficiente para que o animal consiga nadar com todo o corpo esticado. Já a largura do aquário deve ter, no mínimo,  o comprimento da moreia que ira habitá-lo, permitindo que o animal se vire sem ter que dobrar o corpo.
O volume do aquário também é outro fator importante quando se deseja manter estes animais. Por serem animais carnívoros precisão ser alimentado com pedaços de peixe e/ou camarão (dependo da espécie), fazendo com que às fezes sejam mais ricas.  Se o aquário tiver um volume pequeno ou um sistema de filtragem fraco, a qualidade da água irá declinar rapidamente.
Também não é recomendado manter uma moreia em aquários sem tampa, caso elas se sintam estressadas é provável que elas escapem para fora do aquário. Qualquer abertura pequena o suficiente para permitir a passagem da cabeça  é suficiente para permitir que o animal fuja.

Decoração

As moreias são animais tímidos, passando a maior parte do tempo escondidas dentro de suas tocas. O aquário deve conter pelo menos dois esconderijos grandes o suficiente para abrigar todo o corpo da moreia, de preferência em pontos opostos no aquário.  Estes esconderijos podem ser criados usando rochas ou canos de PVC.  Na ausência de pelo menos uma toca a moreia acaba ficando estressada, o que pode fazer com que animal não se alimente e fique mais propenso a contrair alguma doença. As moreias têm o habito de procurar alimento entre as rochas, por isso um aquário com diversos esconderijos e reentrâncias entre as rochas vai proporcionar um comportamento mais natural. Este comportamento pode ser problemático em aquários com corais, que podem ser danificados durante a busca por alimentos.

Alimentação e segurança

Todas as espécies de moreias são carnívoras, se alimentado de peixes, crustáceos e moluscos. Como estes animais não são criados em cativeiros não é incomum que eles rejeitem alimentos congelados na primeira semana, mas costumam se adaptar rapidamente a uma dieta com base em itens congelados, que são reconhecido como alimento graças ao poderoso olfato destes animais. As moreias não devem ser alimentadas frequentemente, animais em crescimento devem ser alimentados duas vezes por semana e adultos uma vez. É mais comum que as moreias morram por excesso de alimentação do que por fome.
Nunca  tente alimentar uma moreia com as mão, as moreis possuem uma visão muito ruim, ao sentirem o cheira do alimento elas irão tentar abocanhar qualquer coisa que contenha o cheiro do alimento. Por isso use sempre uma pinça longa para alimentar sua moreia, também é necessário tomar cuido sempre que for necessário colocar a mão dentro do aquário. Embora as moreias não sejam animais agressivos por natureza elas podem morder o aquarista se sentirem ameaçadas.

Considerações finais

Embora não sejam peixes sensíveis as moreias não devem ser mantidas sem planejamento prévio, pois precisam de um aquário com caraterísticas especificas. Também é importante lembrar que a maioria dos exemplares encontradas nas lojas ainda não atingiu a idade adulta, por isso antes de adquirir um destes animais cerifique-se que a espécie em questão não irá se tornar muito grande para seu aquário.

Peixe Leão

Descrição
O peixe-leão (também conhecido como peixe-dragão, peixe-pedra ou mais popularmente peixe-escorpião) é um peixe marinho venenoso mas ainda assim bastante popular entre os amantes dos aquários de água salgada e de peixes com um aspecto exótico.
A maioria das pessoas mesmo não conhecendo o nome e mesmo não sabendo nada sobre a aquariofilia certamente que reconhecem o peixe, visto que inclusive já foi utilizado em muitos filmes como peixe de aquário.
Estes peixes são grandes predadores do seu habitat, e no aquário farão o mesmo. Através dos espinhos que possuem encurralam as presas e depois engolem-na num só movimento. Tanto o seu padrão com estes espinhos são bastante atraentes.
Podem atingir os 15 anos e pesar 200 gramas no máximo. São animais nocturnos, pelo que raramente os veremos de dia ou com uma grande claridade, a não se que simulemos o aquário para esse efeito.
Alguns dos espinhos do peixe-leão dispõem de glândulas que produzem veneno, um complemento às armas deste predador. A verdade é que este peixe não é nada recomendado para principiantes, e mesmo para quem é experiente ele dá muito trabalho a cuidar, pois é necessário tomar muitos detalhes em conta para que tudo corra bem.
Aquário
A verdade é que, e complementando aquilo que indicámos no parágrafo anterior), o peixe-leão não é uma espécie que tenha de ter um aquário muito específico. A maioria das precauções tem a ver com facto de não poderem ser misturados com peixes pequenos (qualquer peixe que tenha até 5 cm é comido), e deve-se ter cuidado para nós próprios não sermos picados.
Pode também acontecer dispormos de algum exemplar mais agressivo e este atacar outros peixes, especialmente quando estão presentes num aquário comunitário. Claro que colocando o peixe-leão num aquário apenas para si, as coisas tornam muito mais simples.
Para que o aquário tenha as características necessárias, este deve ter uma temperatura que ronde os 24 a 28ºC, um pH que ronde os 8.1 aos 8.4 e ainda um nível de salinidade de 35%. Desta forma eles conseguirão viver saudavelmente.
Dieta
A grande preferência dos peixe-leão são peixes pequenos (vivos ainda), mas as versões em cativeiro podem ser habituadas a comê-los congelados e inclusive ração (mais difícil, mas possível se vier assim habituado já da loja de animais). Se o misturares com peixes pequenos, estes farão parte da sua dieta.
Reprodução
Para que a reprodução aconteça, o macho irá durante a noite fazer a sua pequena dança de acasalamento, para convencer a fêmea. Caso seja bem-sucedido, sobressaem uns tubos da fêmea que absorverão parte da água salgada e surgiram os ovos dentro desses tubos que se transformarão em pequenas bolas.
O macho terá como tarefa libertar o seu esperma dentro destas “bolas” para que fertilize os ovos. Depois disto tudo é muito rápido. Em menos de um dia as crias já começam a ganhar forma dentro das bolas, e com pouco menos de 2 dias já surgem os alevins.
Rapidamente é também o desenvolvimento dos alevins, que 2 dias depois do surgimento dos alevins estes já estarão prontos para se alimentarem como se fossem peixes pequenos.

Peixe - palhaço

Descrição
O peixe-palhaço, ou Amphiprion ocellaris, um peixe que normalmente vive de volta de corais de recifes. Eles vivem normalmente juntamente com anémonas, a quem criam uma imunidade às suas picadas. Após 30 minutos, tornam-se inumes ao seu veneno.
Normalmente vive em cardumes, sendo que a maior quantidade de familiares são fêmeas. Tem uma esperança média de vida entre os 6 e os 10 anos.
O padrão dos peixes-palhaços é a característica de maior destaque, um pouco como acontece com a grande maioria dos peixes tropicais com as suas cores bastante atractivas. A fama do peixe-palhaço disparou devido à serie de animação “À procura de Nemo”.
Cor de laranja com riscas brancas é o padrão mais habitual. Mas existem exemplares bem mais escuros que à medida que o tempo passa vão ganhando mais adeptos, apesar de serem relativamente raros.
Aquário
O peixe-palhaço é um peixe tropical cujo habitat é a água salgada. Como qualquer peixe de água salgada, não é um bom peixe para quem é novato na criação de peixes de aquário, já que criar e gerir um aquário com estas características não é exactamente fácil para quem é inexperiente nesta matéria.
Contudo, comparando com a maioria dos peixes de água salgada, é provavelmente das espécies mais fáceis de criar. É um peixe bastante calmo e muito pouco assustadiço, apesar dos pequenos tamanhos que pode assumir.
Em relação ao aquário em si, este deve assumir uma temperatura que ronda os 22 e os 26ºC, um pH que ronda os 8.1 e os 8.4, uma dureza que ronda os 8 e os 12 dKH e um volume de salinidade que ronde os 1,020 e os 1,025.
Dieta
Existe uma ligeira diferença entre a alimentação quando dentro do seu habitat natural e em cativeiro. No seu habitat natural a sua alimentação passa por pequenos crustáceos, larvas de tunicados e algas.
No caso dos peixes-palhaço em cativeiro qualquer tipo de ração adaptada para peixes ornamentais e patés com base de peixe são mais do que suficientes. A alimentação deve ser feita 3 vezes por dia em espaços de 4 horas por cada refeição.
Uma alimentação controlada com os parâmetros que detalhámos permitirá uma desova relativamente regular.
Reprodução
Os peixes-palhaço dispõem de algumas características sexuais hermafroditas, pelo que podem passar facilmente de machos para fêmeas quando necessário. A criação em cativeiro é perfeitamente possível conseguindo as condições necessárias.
Toda a reprodução dos peixes-palhaços se resolve em torno da agressividade. Alguns exemplos é o facto das fêmeas serem quem lideram o grupo, que anteriormente eram de facto machos que inibiam os outros machos de procriarem com as fêmeas existentes. No caso da criação em cativeiro, procura-se impedir esta agressividade, separando as fêmeas dos machos após a fecundação.
Após a desova, os ovos devem permanecer no espaço escolhido durante 5 dias juntamente com os pais. Durante o 7º ou 8º dia, os ovos chocam e assim nascem os filhotes de peixe-palhaço.
Durante os primeiros dias a alimentação das crias deve ser bastante específica e adequada para crias de peixes de água salgada. A loja de animais mais próxima ou mesmo um veterinário saberá na perfeição a dieta perfeita perante a espécie de peixe que se trata e comparando com as condições do aquário de maternidade (caso aplicável), sendo normalmente utilizada ração de desmame

Yellow Tang


Yellow Tang é em peixe muito popular dentre os aquaristas de aquários marinhos, eles tem o corpo todo amarelo vibrante e além dessa cor muito chamativa eles também são muito ativos. Nos recifes de corrais ele costumam nadar em cardumes, e são bem pacíficos, mas em aquários, com o espaço limitado podem se tornar um pouco territorialista e agressivos
 São peixes muito reconhecidos e alegres, mas isso quando em cardumes de uns 5 peixes. Para evitar as brigas por territórios é necessário colocar no aquário primeiro os peixes menores, e depois os maiores. Devemos alimentar sempre com alimentos de qualidade, pois esses peixes são muito suscetíveis a doenças como íctios que atacam o peixe quando a imunidade está baixa. 
Mesmo sendo fácil de ser mantido em aquários, o Yellow Tang requer alguns cuidados para poder ter sua vida útil aumentada e deixá-los ainda mais vistosos e vibrantes. Segue a ficha técnica do peixe:
Nome popular:
São conhecidos com o nome de Yellow Tang
Nome científico:
Foi batizado de Zebrassoma flavescens
Origem:
São peixes encontrados em todo Indo-pacífico.
Temperatura:
Para manter a qualidade do habitat ideal para o peixe, a água deve estar entre 22°C e 29°C, mas de preferência manter em 26°C.
Água:
O pH da água deve ficar entre 8.1 a 8.4
Densidade:
A densidade da água deve ficar entre 1.020 a 1.025
Alimentação:
É um peixe que se alimenta de quase todo os tipo de comida, podendo ser carnívoro ou herbívoro, mas a maior parte deles são onívoros, mas gosta muito de proteína de origem animal, como artêmias por exemplo, que deve ser dado preferencialmente viva, para garantir as cores lindas e vibrantes dos peixes.

Acara do Congo




O aquário: 
Natural de rios com água corrente, cristalina e coberto de pedras, o Acara do Congo gosta de aquários com pedras grandes, formando uma espécie de toca, que servirá de abrigo ou de casa. O cascalho a ser usado deve ser fino, pois gostam de cavar buracos no cascalho formando sua própria decoração. Plantas são totalmente desaconselháveis porque além de arrancarem elas quando reviram o cascalho, apreciam alimento com base vegetal, e essas plantas poderiam virar alimento.

Alimentação: 
Onívoro, aceita todo tipo de ração industrializada, porém, dê preferência às rações paletizadas próprias para ciclídeos americanos. Uma ração com base vegetal também é importante para suprir suas necessidades nutricionais. Pedaços de fígado ou camarão podem ser usados na sua alimentação, porém devem ser lavados e cozidos antes. Aprecia muito alimentos vivos como tenébrios, besouros do amendoim e minhoca, pois além de um alto valor nutricional, adoram ficar caçando o alimento.

Comportamento: 
Fora do período de reprodução, o macho é mais agressivo do que a fêmea, mas durante o período de reprodução o cenário muda e tanto o macho quanto a fêmea tornam-se agressivos e não permitem que nada se aproxime dos filhotes. (Em uma TPA, o macho investia constantemente contra minha mão, até eu tirar a mão de lá). São peixes muito ativos, nadando ativamente no aquário e construindo a decoração de acordo com seu gosto. São peixes extremamente territorialistas, não perdoando quem tenta invadir seu território. Não aconselho manter um casal em um aquário comunitário, pois ficarão extremamente estressados em tentar defender sua cria de outros peixes, Caso opte por manter assim que os filhotes nascerem convém retirar imediatamente os filhotes para um aquário somente para eles.

Diferenciação sexual: 
O macho é bem maior do que a fêmea e tem como característica um calo no meio da testa. É mais agressivo e, portanto marca uma zona de território maior. As fêmeas por sua vez são menos agressivas e podem até tolerar umas as outras. Uma curiosidade é que são mais coloridas do que o macho, algo raro em peixes ornamentais. Possuem uma coloração alaranjada que vai da barriga até a nadadeira dorsal. Essa coloração vai se intensificando conforme o passar dos anos. Na época de reprodução essa coloração praticamente desaparece, voltando a ficar novamente intensa quando a fêmea está pronta para uma nova reprodução.

Variações: 
Os Acarás do Congo são divididos em três variedades: Selvagem, mármore e albino (apesar de não terem olhos vermelhos).

Reprodução: 
Se reproduzem com muita facilidade sem a interferência do homem. Normalmente a fêmea escolha o local da desova que pode ser uma toca ou uma pedra. Limpa o local fazendo um buraco no cascalho para proteger os filhotes. Quando o local é escolhido à fêmea atrai o macho e começa o ritual de reprodução. O macho faz uma espécie de dança para se exibir para a fêmea. A fêmea deposita os ovos que serão em seguida fecundados pelo macho. São depositados aproximadamente de 50 a 150 ovos.
Nesse momento a fêmea se coloca no ninho e fica abanando suas nadadeiras a fim de oxigenar os ovos, e evitar que os ovos sejam atacados por fungos. O macho fica logo a frente do ninho partindo para cima de qualquer coisa que se aproxime (inclusive a mão do aquarista).
Dentro de 3 dias os ovos eclodem, ao alevinos se alimentam do saco vitelino por aproximadamente 7 dias.
Após esse período os alevinos nada livremente no aquário e já podem ser retirados do aquário para um aquário só para eles.
Passado os 7 primeiros dias os alevinos podem ser alimentados com náuplios de artêmia, microvermes e ração própria para alevinos (pode também triturar a ração de peixes adultos até virar um pó).
Os alevinos chegam à fase adulta com aproximadamente 5 meses.


Uma observação interessante é que os pais não atacam suas crias, então se desejar pode deixar os filhotes junto com os pais no mesmo aquário sem problema.

Guppy

Descrição
O peixe Guppy apesar de ter sido encontrado em zonas como Venezuela, Trinidad e Tobago, Brasil, etc., este foi recolocado noutros países para que pudesse combater as larvas de mosquito, uma forma eficaz para ajudar na luta contra a malária.
Actualmente pode-se encontrar o Guppy em todos os continentes excepto Antártica. Como são fáceis de reproduzir, dificilmente encontraremos Guppies numa loja de animais que tenham sido capturados.
Esta é daquelas espécies que muitos preferem ter como única espécie em aquário, não porque se dão mal com outras espécies, mas porque a sua beleza e a fácil reprodução faz com que muitos prefiram se tornar “especialistas” no peixe Guppy.
Esta espécie é relativamente pacífica e inclusive dão-se bem aquários comunitários. Mas os machos podem morder-se uns aos outros, pelo que o ideal é não misturar dois machos, e preferir um cardume de um macho e o resto fêmeas.
Como têm uma cauda grande, por algum motivo ficam atraídos por outras espécies com caudas igualmente grandes, e podem inclusive mordê-las também. Apesar da facilidade de reprodução, não é raro ver-se um Guppy a comer as suas próprias crias.
Resistente e muito colorido, o Guppy (ou barrigudinho para muitos) pode chegar aos 3 cm no caso dos machos e 6 cm no caso das fêmeas.
Aquário
A resistência característica do Guppy é uma grande qualidade para se viver em aquário. A presença de alguma vegetação é importante mas não essencial. Este deve dispor de pelo menos 40 cm de comprimento.
Num aquário que disponha de 30 litros, 3 ou 4 Guppies vivem na perfeição, mas sempre apenas com um só macho, já que eles têm tendência a morderem-se uns aos outros devido a questões reprodutivas.
Outra questão que se deve ter em conta no aquário é a multiplicação da espécie. A sua fácil reprodução poderá fazer com que rapidamente contemos com exemplares a mais, o que acabará por levar à morte de todos os peixes.
A água deve ser não só limpa como alcalina. Um pH por volta dos 7,2 é óptimo. Preferem também a água mais dura, com um DH de 12.
Dieta
Mais uma das espécies omnívoras, o Guppy pode comer quase tudo. As larvas de mosquito e drosófilas são alguns dos seus alimentos preferidos. Se for alimentado flocos, estes devem ser de base vegetal.
A sua preferência pelas larvas fez (e continua a fazer) com que os Guppy sejam utilizados para controlo de pragas.
Reprodução
Ovovivíparo, é necessária a interacção entre os dois géneros para que os ovos sejam fecundados. Ao contrário de muitas espécies, os ovos ficam alojados dentro da própria fêmea, mas não há qualquer influência da fêmea depois disso, apenas serve como portadora destes.
A reprodução pode ocorrer de 1 a 2 vezes por mês, e esta é bastante fácil para a espécie, pelo que sobrepovoar um aquário com Guppy é uma realidade não muito distante. Para além de ser necessário fazer-se um controlo no número de exemplares, é necessário também controlar a interacção do Guppy com as crias pois tem tendência para as comer depois de nascerem.
Para detectar uma fêmea grávida, é possível observar uma mancha castanha nas barbatanas anais. Para que toda a reprodução acontece, a água deve estar a uma temperatura entre os 26 e os 28ºC.
Para haver um controlo total, é extremamente recomendado que tudo isto aconteça em aquários de maternidade (para uso exclusivo de reprodução). Isto ajudará a não sobrepovoar o aquário principal como também permitirá impedir que os Guppies comam as suas crias após o seu nascimento.
Após o nascimento é comum ver-se as crias durante as primeiras semanas a esconderem-se dos pais pelo motivo que já referimos. Este instinto de sobrevivência é algo que já está incutido nas crias, mas após 4 semanas sensivelmente já podem estar seguros.
Uma característica bastante curiosa nas fêmeas é que podem armazenar o esperma dos machos para passarem pela fase de gestação umas três vezes. Isto faz com que seja comum elas engravidarem de novo mesmo não havendo machos presentes.

Corydoras

Descrição
O limpa-fundos, ou Corydoras paleatus é um daqueles peixes bastante úteis para se ter num aquário. Como diz o seu nome, esta espécie ajudará a manter o fundo dos nossos aquários limpos. Ele remexe todas as pedrinhas existentes em buscar de comida, ao mesmo tempo que limpa este solo.
Sendo que se dá bem com todas as espécies de peixes, é óptimo para se ter num aquário comunitário (aquário com várias espécies diferentes de peixes). É um peixe mais activo de dia do que de noite.
Algo característico deste peixe para além da sua função “aspirador” é eles virem à superfície de vez em quando. Isto normalmente acontece quando a água não está devidamente oxigenada, o que faz com que o peixe tenha a necessidade de vir ao de cima por breves instantes.
Quando são pequenos prefere andar em cardumes, no entanto à medida que vai envelhecendo vai tornando-se um peixe mais independente. O seu tamanho geralmente não ultrapassa os 8 cm. Tem uma esperança média de vida de 15 anos.
Aquário
Para que este peixe tenha uma boa qualidade de vida, é necessário que o aquário esteja a uma temperatura que ronda dos 15 aos 26ºC. O pH da água deve estar entre os 6.0 e os 7.5. Apesar destas especificações, exemplares que não foram criadas em cativeiro suportam temperaturas mais baixas.
O espaço não é um grande problema para os limpa-fundos, no entanto é importante haver algum espaço entre a água e o tecto do nosso aquário. Como indicámos, eles por vezes vem ao de cima pela falta de oxigenação, pelo que é um excelente alerta para nós.
Dieta
Sendo uma espécie omnívora, a sua alimentação ronda no padrão para qualquer peixe de fundo. Granulados comerciais e flocos são suficientes para alimentar dos limpa-fundos. Novamente, desde que sejam próprios para peixes de fundo, está óptimo.
Reprodução
Não é difícil diferenciar os machos das fêmeas. Entre as principais diferenças nos machos podemos encontrar por exemplo um padrão que pode variar entre verde acinzentado e cinzento, ventre amarelo, manchas castanhas nas laterais e uma barbatana dorsal maior.
No caso das fêmeas, uma saliência na cabeça que faz lembrar uma boca é suficiente para a distinguir dos machos, para além de todas as diferenças que indicámos sobre os machos.
Sendo uma espécie ovípara, é na primavera que tudo acontece, sendo que a maturidade é alcançada aos 2 anos. Os ovos são colocados numa folha de uma planta que haja no aquário.
Quatro dias depois os ovos chocam, e os alevins podem atingir meio centímetro de tamanho. Por norma a primeira alimentação dos alevins são os seus próprios ovos, pelo que nunca os devemos remover depois de chocarem.
No entanto, a reprodução de limpa-fundos não deve ser feita no aquário comunitário, pois corre-se o risco das outras espécies comerem os ovos e os respectivos alevins. Adoptando um aquário de maternidade (específico para reprodução de espécies isoladas) é a melhor forma de os proteger.
O único cuidado que devemos ter nesse aquário para além de não misturar outras espécies é baixar a potência do filtro e não administrar tantas horas de luz a esse aquário. É o que bastará para ter o ambiente ideal.

Tanictis

Descrição
O Tanictis, ou Tanichthys albonubes é uma espécie de peixe chinesa relativamente popular nos aquários de água doce. Apesar do seu tamanho reduzido (podendo atingir até aos 5 cm de comprimento apenas), é sempre um gosto vê-lo no nosso aquário.
Na verdade a sua popularidade também é devido ao facto de serem bastante fáceis de cuidar. Isto porque são peixes muito resistentes, não necessita de grandes temperaturas, não é esquisito com o que come e sendo pacífico, também se dá bem com outras espécies.
É a sua cor prateada misturada com outros tons e a sua forma de nadar que o torna um peixe igualmente elegante para se ter no aquário, mesmo com o seu reduzido tamanho. Quando mais brilhante for, mais novo será o peixe.
Aquário
Para que o Tanictis viva bem no aquário, este deve ter uma temperatura que ronde os 16 a 22ºC, um pH entre os 6.8 e os 7.0 e um dH que ronde os 10. Se possível, uma iluminação de 10 horas por dia é quanto bastará.
Apesar destes detalhes e devido à sua resistência, é possível ir um pouco além desses valores e ainda assim dispor de Tanictis saudáveis. Como é um peixe muito pacifico, é excelente para o colocar em aquários comunitários.
Dieta
Para além da ração que todos os peixes gostam, esta espécie também pode comer alimentos vivos como insectos. O facto de ser um peixe que raramente rejeita aquilo que lhe damos, permite-nos administrar uma alimentação muito variada.
Reprodução
Para os novatos temos uma boa notícia: os Tanictis reproduzem-se facilmente, sem grandes esforços. Basta prepararmos um aquário de maternidade com as condições que detalharemos de seguida e estará tudo pronto.
Um aquário pequeno, de 20 litros, será suficiente. Colocamos dentro deste folhas secas que irão decompor-se e acidificarão a água e colocamos uma serie de machos e fêmeas desse aquário. O normal é cinco de cada, no entanto quanto maior for o aquário de maternidade, mais podemos colocar.
Se tudo correr bem e a água do aquário estiver com a acidez necessária, os machos iniciarão a dita dança de acasalamento. Toda esta actividade poderá durar um dia inteiro, pelo que terás de esperar um pouco (não tens propriamente de ficar a observar, claro).
Se tudo correr bem, as fêmeas desovaram no máximo até 100 ovos e 48 horas depois nascem os alevins. Nesta altura devemos remover todos os Tanictis presentes e apenas ficarão os filhotes. Durante alguns dias cuidaremos deles neste aquário, dando-lhes misturas caseiras ou ração própria.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Tipos de substrato

Laterita


Muito usada em plantados, com a função de fornecer ferro ás plantas. Ela é usada junto ao substrato fértil. Esse tipo de "pedra", "cascalho", ou como quiser chamar, não é aconselhável ficar em contato direto com a água, ou seja, não pode ser a camada superior, pois sua grande concentração de ferro pode causar algum problema á algumas espécies de peixes, principalmente as mais frágeis. Não altera o pH





Basalto


O basalto, ou "cascalho negro", é bastante usado em montagens plantadas pelo seu ótimo contraste com o verde das plantas.
Esse é um cascalho "externo", é para ser usado na camada mais superior.
Esse tipo de cascalho também é rico em ferro, porém, não se têm nenhum relato de que possa afetar os peixes. Ele não altera o pH.






Cascalho de rio


O  cascalho de rio é bastante usado em montagens para kinguios e aquários não-plantados, por ser um cascalho que não "segura" muito bem as plantas e por alcalinizar a água.
Esse cascalho, como todos os outros pode ter várias granulometrias (tamanho dos grãos), e é para ser usado na camada externa do substrato (em contato com a água).
Não é aconselhável o uso desse cascalho em aquários ácidos, pois aumenta muito o pH.

O cascalho de rio é bastante usado em montagens para kinguios e aquários não-plantados, por ser um cascalho que não "segura" muito bem as plantas e por alcalinizar a água.
Esse cascalho, como todos os outros pode ter várias granulometrias (tamanho dos grãos), e é para ser usado na camada externa do substrato (em contato com a água).
Não é aconselhável o uso desse cascalho em aquários ácidos, pois aumenta muito o pH.




Areia de construção



A areia é um ótimo "cascalho", por ser acessível e ter um ótimo resultado, em diferentes tipos de montagem.

Tanto comunitários, beteiras, plantados, etc. podem utilizar esse tipo de "cascalho". A areia alcaliniza um pouco a água, mas pode ser resolvido rapidamente, pois sua função "alcalinizadora" não é tão forte quanto a do cascalho de rio.
É usada também, como camada inerte (acima do substrato) para que os nutrientes não entrem em contato com a água, e "segura" bem as raízes das plantas. 





Aragonita



Aragonita é um cascalho composto de carbonato de cálcio, e é um grande "alcalinizador", indicado para montagens marinhas e para ciclídeos africanos.
Pode ser usado em aquários de água muito ácida, em pequena quantidade no filtro, para aumentar o pH.
É para ser usada na camada mais externa , em contato com a água.





Conchas moidas


Com funções extremamente alcalinizantes, deve ser usado em montagens marinhas ou para ciclídeos africanos.
Não pode ser usada em montagens ácidas, por elevar demais o pH. é recomendado apenas em mínimas quantidades no filtro para aumentar pHs muito ácidos.