terça-feira, 3 de maio de 2016

Neon Cardinal

Neon Cardinal é um peixe muito bonito, de cores vibrantes e de comportamento sociável, e por essas características são muito bem quistos no ramo do aquarismo.
Peixes que vivem naturalmente em cardumes, devem ser mantidos em grupos de no mínio 6 indivíduos, mas de preferencia, e quando possível, números acima de 15 são sempre muito melhores para os peixes.
A Reprodução do Neon Cardinal é muito difícil de acontecer, para tanto precisamos simular muito bem as estações de chuvas e secar em nosso aquário, só então é que as fêmeas soltarão os ovos e os machos os fertilizarão. Depois disso, após 20 horas os filhotes nascem.
Mesmo sendo muito fácil de ser mantido em aquários, o Neon Cardinal requer alguns cuidados para poder ter sua vida útil aumentada e deixá-los ainda mais vistosos e coloridos. Segue a ficha técnica do Neon Cardinal:
Nome popular:
São conhecidos com o nome de Neon Cardinal
Nome científico: r
Foi batizado de Paracheirodon axelrodi
Origem:
São peixes nativos da America do Sul, encontrados em toda a bacia amazônica.
Temperatura:
Para manter a qualidade do habitat ideal para o Neon Cardinal, a água deve estar entre 25°C e 30°C, mas de preferência manter em 27°C.
Água:
O pH da água deve ficar entre 4.0 a 6.4.
Alimentação:
Neon Cardinal é um peixe onívoro por natureza, mas quando criado em cativeiro acaba aceitando bem todo tipo de ração industrializada, tanto em flocos como em grânulos, bem como alimentos vivo e congelados. É um peixe que necessita de ração a base de vegetais pelo menos uma vez por semana.

Ramirezi

Classificação
Classe: Actinopterygii • Ordem: Perciformes • 
Família: Cichlidae
Nome binomial: Mikrogeophagus ramirezi (Myers & Harry, 1948)
Sinônimos: Papiliochromis ramirezi, Apistogramma ramirezi, Microgeophagus ramirezi, Papilochromis ramirezi
Nomes comuns
Ramirezi
Inglês: Butterfly cichlid, Dwarf cichlid, Ram cichlid, Ram
Distribuição & habitat
América do Sul. bacia do rio Orinoco, na Venezuela e Colômbia. Há relatos de captura no rio Purus, Brasil, afluente do rio Amazonas.
Países: Venezuela, Colômbia e Brasil
Encontrado em ambiente lêntico, comumente com bastante vegetação submersa e raízes.
Ambiente & parâmetros da água
Bentopelágico; água doce • pH: 4.5 – 7.0 • Dureza: 5 – 12 • Clima: Tropical; 24°C – 30°C
Tamanho adulto
4 cm (comum 3 cm) • Estimativa de vida: 3 anos
Manutenção em aquário
Aquário com dimensões mínimas de 60 cm X 30 cm X 30 cm (54 litros) requerido. Substrato preferencialmente arenoso e macio, aquário desejável possuir bastante raízes e densa vegetação.
Espécie pacífica e tímida, podendo ser mantido em aquário comunitário. Quando juvenis são gregários, uma vez que atingem a maturidade sexual tende a formar casal se tornando territoriais com indivíduos da mesma espécie. Evite inseri-los com peixes rápidos ou agressivos.
É um peixe curioso que passa a maior parte de seu tempo abocanhando o substrato procurando algo para comer.
Alimentação
Onívoro, hábito alimentar bentófago. Em cativeiro aceitará prontamente alimentos secos e vivos. Normalmente comem o substrato peneirando e selecionando itens comestíveis de descartando o restante do material sendo expelido através das guelras e boca. Deve-se fornecer alimentos vivos periodicamente como artêmias como complemento alimentar.
Reprodução e dimorfismo sexual
Ovíparo. Desovam no substrato ou superfícies planas de plantas, rochas ou raízes. Após ritual de acasalamento a fêmea irá liberar ovos adesivos que serão fertilizados imediatamente pelo macho. Ovos eclodem em 2 ou 3 dias nadando livremente após cerca de 5 dias. Apresentam cuidado biparental.
Machos são ligeiramente maiores e apresentam os primeiros raios da nadadeira dorsal ligeiramente mais longo do que as fêmeas, além de serem mais coloridos. Fêmeas apresentam coloração avermelhada próximo a região pélvica, principalmente em época de reprodução, além de apresentar nadadeira anal levemente arredondada.
Descrição
Ciclídeo anão bastante popular no aquarismo. Apresenta coloração predominante azul com tonalidades de amarelo, laranja e uma mancha preta em ambos flancos. Existem variedades desenvolvidas em cativeiro como o German Blue, elétric blue, balão, véu, super pérola e ouro.
Infelizmente estas variedades artificiais tendem a ser inerentemente fracas e bastante suscetíveis a doenças devido o uso de hormônios com grandes quantidades de carotenoides e proteínas para acelerar o crescimento e intensificar a coloração, diminuindo sua expectativa de vida, com exceção a variedade German Blue.

Kribensis

  • Pelvicachromis kribensis
  • Nome Popular: Kribensis
  • Família: Cichlidae
  • Distribuição: África Central na bacia do rio Cross e oeste de Camarões, África Ocidental, a partir do sudoeste da Nigéria para a bacia do Rio Cross.
  • pH: 5.0-8.0 

  • dureza: 0-20 

  • temperatura: 24-28°C salinidade: 1.000 – 1.005
  • Tamanho adulto: 10 cm (machos) 7.5 cm (fêmeas)
  • Sociabilidade: Pacífico, mas territorial quando se reproduz
  • Manutenção: Fácil 
  • Zona do aquário: Meio 
  • Aquário mínimo: 70cm X 30cm X 30cm (63 L)
  • Alimentação: Onívoro. Descreva os alimentos mais aceitos.
  • Características: Uma das espécies mais comuns e populares ciclídeos no hobby, a grande maioria dos Kribensis (muitas vezes chamado simplesmente de "Krib" por aquaristas muitos) visto no passatempo hoje são criadas em cativeiro e são muito mais adaptáveis ​​em termos da química da água do que os peixes selvagens. Eles também tendem a ser menos agressivos quando reproduzem. Uma variedade albina está disponível e é bastante popular. Este peixe é uma das melhores escolhas para os iniciantes tanto como ciclídeo como peixe reprodutor, sendo de um tamanho razoável, divertido de assistir, boa aparência e facilmente criado. Foi um dos favoritos desde a sua introdução ao hobby em 1950 e sua popularidade está assegurada por muitos anos vindouros.
  • Reprodução: Ovíparo. Machos são maiores que as fêmeas, e possuem a ponta da nadadeira dorsal mais desenvolvida. Fêmeas possuem a barriga com a tonalidade magenta. Muito fácil. Desova em cavernas. O Kribensis é frequentemente o primeiro peixe reproduzido pelos novatos no hobby, pois desova com frequência no aquário comunitário. Os pares de peixe monogâmico e forma a melhor maneira de obter um par é para comprar um grupo de 6 ou mais peixes jovens e criá-los, permitindo que o emparelhamento ocorra naturalmente. Não há garantias de que simplesmente comprar um macho e uma fêmea irá resultar em um par compatível, e pode resultar na morte de um parceiro relutante. Se você optar por comprar um único par, selecione o maior macho e fêmea mais colorida do tanque do vendedor. O tanque deve ser configurado como acima, com uma temperatura de 23-27° C e pH 6.5-7.0. Esses parâmetros tendem a garantir uma distribuição relativamente uniforme entre os sexos dentro da ninhada. Se a água for muito alcalina a ninhada tende a ser maioritariamente do sexo masculino, muito ácida e o oposto é verdadeiro. Certifique-se de fornecer a abundância de cavernas para atuar como potenciais locais de desova (vasos de barro revolvido com um pequeno pedaço da borda removida funciona particularmente bem). Filtração através de uma pedra porosa movida a ar ou similar é preferível. Para a melhor taxa de sobrevivência não acrescente qualquer espécie de fundo outros habitação, particularmente o peixe-gato, pois podem predam os filhotes ou ovos. No entanto "dither fishes" na forma de cardumes de tetras, rasboras, etc. fazem muito bem e vão fazer o casal menos tímido. Condicione os adultos com uma dieta rica em alimentos vivos, congelados e secos e a desova deve ocorrer na maioria das circunstâncias. O primeiro sinal de que uma desova pode acontecer é uma intensificação na cor de ambos os peixes, mas especialmente o fêmea. Sua barriga vai escurecer, adquirindo uma coloração roxa profunda. Geralmente é ela quem inicia a desova, dançando na frente do macho e exibindo sua barriga roxa para seduzi-lo para desovar com ela. Quando estiver pronto, o par escolher uma caverna em que a desova ou cavar um se sob um pedaço de decoração. Eles podem então desaparecer por vários dias. Durante a desova em si até 300 ovos são geralmente colocadas sobre o teto ou na parede da caverna selecionado. A fêmea os vigia enquanto o macho defende o território contra intrusos. Os ovos eclodem em 2-3 dias com as crias tornando-se livre natantes após 7-8 dias. Este é frequentemente o ponto em que o aquarista desavisado descobre que seus peixes reproduziram, já que os filhotes saem da caverna em massa, guardados por ambos os pais. É maravilhoso ver os filhotes sendo conduzido em torno do tanque pelos pais. Crias desgarradas são levadas para a boca de um dos pais e cuspidas de volta ao grupo principal. O par deve agora ser visto com cuidado, já que algumas fêmeas podem expulsar o parceiro. Os alevinos são grandes o suficiente para aceitar náuplios de artêmia ou microvermes como primeiro alimento, e também navegar nas algas e detritos. Eles devem ser deixados com os pais até que os sinais da próxima desova sejam vistos ou os machos em particular tornarem-se agressivos com a parceira.

Cruzeiro do Sul

Cruzeiro do sul
Hemiodus gracilis
Cruzeiro
Hemiodontidae
Bacia Amazônica
Peixe de tamanho médio que pode atingir até os 15 cm de comprimento. Apresenta uma coloração “prateada” pelo corpo, coloração avermelhada na cauda e uma mancha negra lateralmente em cada um dos lados, que vai da base da cauda a quase metade do corpo. Desenvolvido para nado rápido, habita rios e lagos.
Pacífico e tímido, gosta de viver em grupos.
Meio do Aquário
5.8 a 7.0
-
-
23 a 28 ºC
15 cm
Onívoro. Em cativeiro, aceita rações e alimentos vivos. É recomendável uma dieta variada, incluindo rações vegetais e spirulina.
Ovíparo. Animal de difícil reprodução em cativeiro, embora já se foi conseguida por criadores. Sabe-se que é um peixe de piracema (que sobe até cabeceiras de rios para desova). A segurança da prole é feita pelo casal.
Não existe evidentemente.
Como citado anteriormente, é um animal de nado rápido e que gosta de ser mantido em cardumes, consequentemente necessita de um grande espaço. Para sua criação em cativeiro é recomendado tanques grandes de tamanho ou superior a 300 litros. Peixe tímido, é aconselhável que seja mantido em tanques com vegetação, para uma minimização do estresse e que o animal se sinta seguro e confortável. A água deve estar a temperaturas tropicais (26ºC ~ 27ºC), pH ácido e baixos níveis de nitrato. Procure não mantê-los em locais com muita movimentação, pois são peixes que se assustam facilmente. Ótimas aquisições para aquários comunitários.

sábado, 30 de abril de 2016

Mato Grosso

Informações Gerais 

Espécie: Hyphessobrycon eques 

O tetra Mato Grosso, também chamado de Tetra-serpae, é um peixe da família dos Characidae (Caracídeos). É agressivo com peixes lentos e de caudas grandes, passando grande parte do seu tempo correndo um atrás do outro e beliscando as barbatanas volumosas de outros peixes. São peixes pequenos e resistentes, e procuram marcar bem o seu território. Como características gerais, os peixes Mato Grosso têm a cor geral rosada com nadadeiras vermelhas. Suas cores ficam mais intensas quando bem alimentados com ração e alimentos vivos. A nadadeira dorsal é negra com margem branca; na anal encontramos extremidade ornada por fina mancha negra. Uma linha vertical negra lhe orna os flancos, por cima das nadadeiras peitorais.
A fêmea tem seu corpo menos colorido e maior do que o macho. Apresenta dimorfismo sexual, ou seja, diferenças não sexuais entre o macho e a fêmea, mas não são muito fáceis de identificar. O macho possui a nadadeira dorsal negra, já a fêmea não possui pigmentação na parte inferior. Quanto ao corpo, o macho tem forma retilínea e a fêmea, forma roliça. Esse peixe pode alcançar até os 5 cm de comprimento. De preferência, devemos mantê-los em cardumes (de pelo menos 6 indivíduos, mas não muito pois senão eles começam a atacar uns aos outros) e em aquários plantados. De modo geral, os tetras podem sobreviver por aproximadamente 7 anos.

Distribuição geográfica 

Sua espécie, na natureza, é distribuída na Bacia Amazônica e no Pantanal do Mato-Grosso.

Alimentação 

O Mato-Grosso é um peixe omnívoro, com tendência a carnívoro, alimentando-se de microvermes, larvas de mosquito e pequenos crustáceos.

Reprodução 

Mantenha o pH muito ácido, e use fibra de coco, turfa ou Black water extract (se vende em lojas de aquarismo) para acidificá-la e deixá-la cor de chá, como em seu ambiente natural. A temperatura não deve estar menos do que 26º. Use um aquecedor com termostato para atingir essa temperatura.
O aquário não pode ficar em local muito iluminado, e não pode haver muito movimento por perto. Coloque muitas plantas naturais, como musgo de java, samambaia d’água, Microsorum pteropus, etc. De preferência a plantas que sobrevivam em pouca luz. Mantenha só eles no aquário, sem nenhuma outra espécie de peixe junto. O musgo de java e um cascalho no fundo são importantes, pois os ovos são jogados na corrente pelas fêmeas, são fertilizados e caem no fundo do aquário. Se os ovos ficarem fora da vista de adultos é ainda melhor. Se puder, tenha mais exemplares: por serem peixes de cardume, quanto mais melhor. Utilize um aquário de pelo menos 50 litros, com ótima filtragem. Faça trocas de água de 30% semanais na mesmna temperatura e pH do aquário. Cuidado para não assustá-los na limpeza, mas não deixe o aquário sujar. Durante a reprodução, o macho nada em volta dos ovos, depositados na água pela fêmea, para fertilizá-los. O casal não cuida da prole, ou seja, não há o cuidado parental nessa espécie. Os ovos eclodem aproximadamente um dia após a liberação. 




Plati ( Platy)

Informações gerais 

Há duas espécies de Platis semelhantes, Xiphophorus maculatus e Xiphophorus variatus, que difere principalmente em relação à coloração e ao tamanho. Os platis mais encontrados são os vermelhos possuem o corpo achatado lateralmente e mais alto do que seus parentes próximos (poecilídios). Como são peixes pequenos e calmos você pode criar em um aquário não muito grande, comunitário ou não, com uma temperatura média de 24 graus, pH entre 7 e 7,4. É um peixe de água alcalina e pode viver cerca de 4 anos em aquários. É possível o platy cruzar com outros poecilídeos como o espada ou o molinésia, gerando filhotes híbridos. Como é comun nos poecilídeos sempre convivem de forma harmoniosa em aquários comunitários. O plati é uma das espécies de peixes ornamentais facilmente encontrado nas lojas. Pela alta fertilidade do peixe plati, é comum as fêmeas já estarem grávidas quando compradas nas lojas do ramo de aquariofilia. 

Habitat 

Os Platis Xiphophorus maculatus são originários de lagos e lagoas de planície da costa atlântica do México, Guatemala e Norte de Honduras. Já o Xiphophorus variatus, são encontrados no México, do Sul do Estado de Tamaulipas ao Norte do Estado de Veracruz. Na forma selvagem, o peixe apresenta coloração verde oliva, branca e preta. Os platis vivem em rios e riachos, lagos e lagoas com águas calmas na América Central. As águas são mais cristalinas em determinadas épocas do ano, e turvas com as cheias. Estes locais são de pouca profundidade com  fundos arenosos, os platis preferem áreas com vegetação e troncos submersos e algumas plantas onde gostam de se esconder, também sendo um ótimo refugio para os filhotes. 

Alimentação 

Como cuidar do peixe plati na alimentação: São peixes Onívoros.  Apreciam rações em flocos, spirulina e alimentos vivos. Uma boa referencia para a alimentação dos platis, é seguir o mesmo cardápio dos guppys. 


Reprodução 

A diferenciação entre  macho fêmea pode ser observada na nadadeira anal do macho, que sofre uma transformação e forma um tubo chamado gonopólio, por onde os espermatozóides são expelidos. Os platis atingem a maturidade sexual muito cedo, com 8 meses já têm uma atividade sexual normal. Como é comum aos ovovivíparos, os exemplares machos são sempre de menor tamanho, os machos medem em média 4cm, e as fêmeas 6 cm. O macho se acasala com a fêmea num único e rápido movimento, colocando nela seus espermatozóides através do gonopólio. Nos platis a fecundação é interna. 
 Podem ser feitos cruzamentos com varias cores, peixe plati com manchas pretas em vermelho sangue, dourado, azul, cinza ou preto. A fêmea irá gerar em seu interior de 10 a 150 filhotes, que nascem 4 semanas depois, medindo cerca de 7mm. O ideal é que temperatura da água esteja acima de 22 graus, assim os filhotes crescerão mais rápido e sobreviverão mais facilmente, uma boa medida é deixar a água verde (rica em algas). 
   A fêmea do peixe plati gravida armezena espermas por um perído de 8 a 15 meses. cerca de 4 semanas depois do nascimento dos filhotes a fêmea dará uma nova cria mesmo que não ocorra um novo cruzamento.  A cada 3 ou 4 semanas, os óvulos se formam na fêmea e são fecundados pelo esperma reservado no oviduto e os ovos fecundados transferem-se para o ovário. Assim que nascem, os alevinos irão procurar a superfície para encher de ar a bexiga natatória.