sábado, 30 de abril de 2016

Corydoras

Descrição
O limpa-fundos, ou Corydoras paleatus é um daqueles peixes bastante úteis para se ter num aquário. Como diz o seu nome, esta espécie ajudará a manter o fundo dos nossos aquários limpos. Ele remexe todas as pedrinhas existentes em buscar de comida, ao mesmo tempo que limpa este solo.
Sendo que se dá bem com todas as espécies de peixes, é óptimo para se ter num aquário comunitário (aquário com várias espécies diferentes de peixes). É um peixe mais activo de dia do que de noite.
Algo característico deste peixe para além da sua função “aspirador” é eles virem à superfície de vez em quando. Isto normalmente acontece quando a água não está devidamente oxigenada, o que faz com que o peixe tenha a necessidade de vir ao de cima por breves instantes.
Quando são pequenos prefere andar em cardumes, no entanto à medida que vai envelhecendo vai tornando-se um peixe mais independente. O seu tamanho geralmente não ultrapassa os 8 cm. Tem uma esperança média de vida de 15 anos.
Aquário
Para que este peixe tenha uma boa qualidade de vida, é necessário que o aquário esteja a uma temperatura que ronda dos 15 aos 26ºC. O pH da água deve estar entre os 6.0 e os 7.5. Apesar destas especificações, exemplares que não foram criadas em cativeiro suportam temperaturas mais baixas.
O espaço não é um grande problema para os limpa-fundos, no entanto é importante haver algum espaço entre a água e o tecto do nosso aquário. Como indicámos, eles por vezes vem ao de cima pela falta de oxigenação, pelo que é um excelente alerta para nós.
Dieta
Sendo uma espécie omnívora, a sua alimentação ronda no padrão para qualquer peixe de fundo. Granulados comerciais e flocos são suficientes para alimentar dos limpa-fundos. Novamente, desde que sejam próprios para peixes de fundo, está óptimo.
Reprodução
Não é difícil diferenciar os machos das fêmeas. Entre as principais diferenças nos machos podemos encontrar por exemplo um padrão que pode variar entre verde acinzentado e cinzento, ventre amarelo, manchas castanhas nas laterais e uma barbatana dorsal maior.
No caso das fêmeas, uma saliência na cabeça que faz lembrar uma boca é suficiente para a distinguir dos machos, para além de todas as diferenças que indicámos sobre os machos.
Sendo uma espécie ovípara, é na primavera que tudo acontece, sendo que a maturidade é alcançada aos 2 anos. Os ovos são colocados numa folha de uma planta que haja no aquário.
Quatro dias depois os ovos chocam, e os alevins podem atingir meio centímetro de tamanho. Por norma a primeira alimentação dos alevins são os seus próprios ovos, pelo que nunca os devemos remover depois de chocarem.
No entanto, a reprodução de limpa-fundos não deve ser feita no aquário comunitário, pois corre-se o risco das outras espécies comerem os ovos e os respectivos alevins. Adoptando um aquário de maternidade (específico para reprodução de espécies isoladas) é a melhor forma de os proteger.
O único cuidado que devemos ter nesse aquário para além de não misturar outras espécies é baixar a potência do filtro e não administrar tantas horas de luz a esse aquário. É o que bastará para ter o ambiente ideal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário